4 lendas de Largados e Pelados que nunca voltarão
Alguns participantes de Largados e Pelados marcaram o reality com coragem, habilidade e personalidade. Mas, por motivos diversos, decidiram não retornar ao programa. Este artigo apresenta quatro lendas que enfrentaram os desafios mais extremos e seguiram outros caminhos.
Jake Nodar: o cowboy irreverente
Jake Nodar participou de Largados e Pelados XL em 2016, após experiências em outros realities como “Out of the Wild”. Enfrentou 40 dias na Colômbia com outros veteranos, lidando com calor intenso, escassez de alimentos e uma infecção grave no fígado causada por frutas contaminadas. Perdeu 18 kg e foi hospitalizado por oito dias. Mesmo assim, retornou ao grupo antes do fim do desafio.
Jake optou por não voltar ao programa. Ele preferiu focar em sua carreira como treinador de cavalos e ativista LGBTQIA+. Fundou o “Jake Nodar’s Horse and Unicorn Training” e atua em projetos sociais como o Days End Farm Horse Rescue. Também colabora com o Trevor Project, voltado à juventude LGBTQIA+. Hoje, vive em Atlanta e continua inspirando com autenticidade e humor.
EJ Snyder: o guerreiro incansável
EJ Snyder estreou na primeira temporada de Largados e Pelados em 2013, na Tanzânia. Com histórico militar de 25 anos, enfrentou calor escaldante, escassez de água e predadores. Participou de múltiplos episódios, incluindo XL e Legends, acumulando mais de 200 dias de sobrevivência. Nunca desistiu de um desafio.
Após cirurgias no joelho e na coluna, EJ decidiu se afastar do programa. A idade e o desgaste físico pesaram. Hoje, atua como instrutor de sobrevivência, palestrante motivacional e autor. Mantém um canal no YouTube com dicas práticas e participa de eventos de bushcraft. Sua presença imponente e espírito indomável deixaram uma marca definitiva no reality.
Manu Toigo: a australiana resiliente
Manu Toigo apareceu na primeira temporada de Largados e Pelados, na Costa Rica. Enfrentou chuvas torrenciais, insetos agressivos e vegetação densa. Após completar os 21 dias, contraiu leptospirose, uma infecção grave transmitida por urina de animais. Passou semanas internada e quase morreu.
Após a recuperação, Manu decidiu não retornar ao programa. Fundou o projeto Camp Manu, voltado à educação ambiental e empoderamento feminino. Atua como educadora, palestrante e defensora da saúde mental entre sobreviventes. Sua saída foi marcada pela sabedoria de reconhecer os próprios limites. Manu continua inspirando com sua força e conexão com a natureza.
Honora Bowen: a mística da selva
Honora Bowen participou de Largados e Pelados no Brasil e depois em XL. Enfrentou calor extremo, umidade sufocante e isolamento psicológico. Durante o desafio em grupo, teve crises de ansiedade e abandonou o programa antes do fim. Sua saída gerou debates sobre os limites emocionais da sobrevivência extrema.
Após o reality, Honora se afastou da mídia. Dedicou-se à espiritualidade, permacultura e ativismo ambiental. Vive de forma reclusa, praticando meditação e estudos esotéricos. Sua jornada representa o enfrentamento dos limites internos e a busca por equilíbrio. Honora é lembrada como uma sobrevivente que enfrentou não apenas a selva, mas também a própria mente.
Eles se despedem
Essas quatro lendas de Largados e Pelados deixaram marcas profundas no reality. Cada uma enfrentou desafios extremos e tomou decisões corajosas ao seguir novos caminhos. Mesmo longe das câmeras, continuam inspirando com suas histórias de superação, autenticidade e transformação.