Anvisa proíbe mais duas marcas de azeite: entenda os riscos e saiba como se proteger

Você já conferiu a procedência do azeite que consome diariamente? Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de mais duas marcas de azeite de oliva no Brasil. A decisão acende um alerta sobre a importância de verificar a autenticidade e a segurança dos alimentos que chegam à nossa mesa.

Quais marcas foram proibidas e por quê?

Em 22 de maio de 2025, a Anvisa determinou a proibição imediata da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso dos azeites das marcas Almazara e Escarpas das Oliveiras. A medida foi

A Anvisa publicou a decisão no Diário Oficial da União, e ela já está em vigor.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) encaminhou denúncias sobre irregularidades nos produtos, o que levou a Anvisa a tomar a decisão. Segundo a agência, os azeites apresentavam problemas nas rotulagens e indicavam como embaladora a empresa Oriente Mercantil Importação e Exportação Ltda, que encerrou voluntariamente suas atividades e teve seu CNPJ extinto em novembro de 2023.

Além disso, as marcas não possuíam licenças na Anvisa ou no Ministério da Saúde, o que viola as normas de rotulagem e as regras básicas para alimentos, levando ao banimento imediato da comercialização e uso.

Outras marcas também foram afetadas

Esta já é a segunda proibição de marcas de azeite em uma semana. Na última terça-feira, 20 de maio, a Anvisa havia vetado os produtos das marcas Quintas D’Oliveira e Alonso, cujos rótulos indicavam uma embaladora com CNPJ não registrado na Receita Federal.

Essas ações fazem parte de uma série de medidas da Anvisa para combater fraudes e garantir a segurança alimentar dos consumidores brasileiros.

Por que essas proibições são importantes?

O azeite de oliva é um dos produtos alimentares mais fraudados no mundo. Irregularidades como adulterações, uso de óleos não declarados e informações falsas nos rótulos podem representar riscos à saúde dos consumidores.

Ao proibir a comercialização de marcas que não cumprem as normas sanitárias, a Anvisa busca proteger a população de possíveis danos à saúde e garantir que os produtos disponíveis no mercado sejam seguros e de qualidade.

Como identificar um azeite de qualidade?

Para evitar consumir produtos adulterados ou de procedência duvidosa, é importante estar atento a alguns detalhes:

Verifique o rótulo: informações como origem, data de validade, número de registro na Anvisa e dados do fabricante devem estar claramente indicados.
Desconfie de preços muito baixos: azeites de qualidade têm um custo de produção elevado. Preços muito abaixo do mercado podem indicar adulterações.
Prefira marcas conhecidas: empresas consolidadas no mercado tendem a seguir rigorosos padrões de qualidade e segurança.
Consulte registros oficiais: verifique se a marca está registrada na Anvisa e se possui as devidas licenças.

Você já teve alguma experiência com azeites de procedência duvidosa? Compartilhe nos comentários!

O que fazer se já adquiriu um dos produtos proibidos?

Se você comprou algum dos azeites das marcas Almazara, Escarpas das Oliveiras, Quintas D’Oliveira ou Alonso, a recomendação é que não consuma o produto. Entre em contato com o estabelecimento onde realizou a compra para solicitar informações sobre a devolução ou substituição.

Além disso, é importante denunciar casos de comercialização desses produtos às autoridades competentes, como a Anvisa ou os órgãos de defesa do consumidor.

Anvisa proíbe venda de azeite

A segurança alimentar é uma responsabilidade compartilhada entre órgãos reguladores, empresas e consumidores. Ficar atento à procedência dos alimentos e denunciar irregularidades são atitudes fundamentais para garantir a saúde de todos.

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Fonte : Terra